segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Resultado do Encontro no Vaticano sobre o Trafico de Serem humanos

Igreja pede "tolerância zero" frente ao tráfico de seres humanos


2013-11-04 Rádio Vaticana
Cidade do Vaticano (RV) – Tolerância zero: este foi o consenso ao qual chegaram os participantes do encontro internacional sobre o tráfico de seres humanos, realizado no Vaticano no último final de semana.
Os organizadores do congresso apresentaram as conclusões esta manhã, na Sala de Imprensa da Santa Sé. O Chanceler da Pontifícia Academia das Ciências, Dom Marcelo Sánchez Sorondo, reiterou a necessidade de um maior apoio da Igreja na luta contra este crime e uma maior conscientização acerca do problema.
“A criminalidade que conseguiu se impor é um efeito da globalização da indiferença de que fala o Papa Francisco”, afirmou o Chanceler. Dom Sánchez Sorondo declarou que se tratou de um encontro muito frutífero, mas a Pontifícia Academia ainda tem que estudar os modos para pôr em prática todas as sugestões e propostas feitas, inclusive a criação de uma nova de rede de combate ao tráfico.
O médico Dr. José Maria Simón Castelvì citou a Jornada Mundial da Juventude do Rio de Janeiro, ocasião em que ficou evidente os estragos que o uso do crack provoca entre os jovens. Com a droga, estão envolvidos a violência e o crime organizado – contexto que facilita o tráfico de pessoas e de órgãos.
Ele manifestou a preocupação dos médicos pela falta de justiça que esses crimes acarretam, recordando de modo especial que quando se fala de doação de sangue ou de órgãos, se trata de um ato completamente gratuito, que não pode ser comercializado.
Dr. Castelvì falou ainda de uma “mudança de época” de enfrentar o tráfico ao considerar a prostituição como uma forma de escravidão. “Este tráfico deve acabar”, defendeu.
Já o Prof. Juan José Llach afirmou que foram apresentadas mais de 50 propostas durante o congresso e que para a Pontifícia Academia das Ciências começa um período de trabalho intenso para articular e repensar ação da Igreja perante o tráfico de pessoas.
(BF)

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

sexta-feira, 1 de novembro de 2013


Regional Sul 1 promove debate sobre tráfico de pessoas e órgãos humanos

Encontro reuniu agentes de pastoral em Itaici (SP)
O encontro estadual de preparação da Campanha da Fraternidade (CF) 2014 reuniu agentes de pastoral do Regional Sul 1 da CNBB, em Itaici (SP). O evento, realizado entre os dias 25 a 27 de outubro, abordou o tema “Fraternidade e Tráfico Humano” e propiciou a partilha de informações, materiais e de experiência sobre o combate ao tráfico de pessoas.


“Trata-se de crime multifacetado, altamente lucrativo, silencioso, de baixíssimo custo e de poucos riscos aos traficantes. A Igreja do Brasil ao propor o tema da Campanha para 2014 convida ao anúncio e conclama todas as pessoas a se empenharem contra esse tipo de sofrimento que interfere na dignidade humana”, explica o coordenador Regional da CF, padre Antônio Carlos Frizzo.

A reflexão partiu das informações propostas pelo texto-base da Campanha da Fraternidade. Foram apresentados depoimentos de pessoas e de representantes das instituições envolvidas diretamente na causa de pessoas desaparecidas. “Eis a realidade que nos desafia. Somente um trabalho articulado envolvendo igrejas, órgãos públicos e sociedade civil serão capazes de impedir o crescimento e a impunidade desse tipo de crime”, afirma o bispo referencial para a CF no regional, dom Fernando Legal. “A dignidade humana não pode estar disponível aos interesses de máfias organizadas que há anos atuam no Brasil. Não nascemos para ser escravizados, mas para a liberdade de irmãos e irmãs de Jesus”, alertou o bispo.

As 36 dioceses do estado de São Paulo estavam representadas no encontro, que reuniu 175 pessoas. Para a representante da diocese de Santos, Helenice de Queiroz Vizaco, “a abordagem motivadora e estimulante contribuiu para um ambiente de conhecimento contínuo”.

Tráfico de pessoas é tema de encontro internacional no Vaticano


2013-10-29 Rádio Vaticana
Cidade do Vaticano (RV) – Realiza-se neste final de semana, nos dias 2 e 3 de novembro, no Vaticano, um encontro internacional sobre “O tráfico de seres humanos: a escravidão moderna. As pessoas indigentes e a mensagem de Jesus Cristo”.
O evento é organizado pelas Pontifícias Academias das Ciências e das Ciências Sociais, em parceria com a Federação Mundial das Associações Médicas Católicas (FIAMC), atendendo a um pedido do Papa Francisco.
Na nota de apresentação deste encontro, o Chanceler da Pontifícia Academia das Ciências, Dom Marcelo Sánchez Sorondo, afirma que "as ciências naturais podem oferecer novos instrumentos a serem utilizados contra essa nova forma de escravidão, quais um registro digital de comparação do DNA das pessoas desaparecidas.
Ninguém – prossegue – pode negar que "o tráfico de seres humanos constitui um terrível delito contra a dignidade humana e uma grave violação dos direitos humanos fundamentais" e que, neste novo século, serve para a criação de patrimônios criminosos.
O Concílio Vaticano II já afirmava que "a escravidão, a prostituição, o mercado de mulheres e de jovens, ou ainda as ignominiosas condições de trabalho, com as quais os trabalhadores são tratados como simples instrumentos de ganho, e não como pessoas livres e responsáveis" são "vergonhosas", "prejudicam a civilização humana, desonram aqueles que assim se comportam" e "ofendem grandemente a honra do Criador".
Por causa do escândalo humano e moral que comportam e dos interesses em questão, que levam ao pessimismo e à resignação, muitas instituições deram as costas para essa tragédia.
Portanto – prossegue Dom Sorondo –, "é importante para a Pontifícia Academia das Ciências, a Pontifícia Academia das Ciências Sociais e a Federação Mundial das Associações Médicas Católicas, seguir diretamente, ao pé da letra, o desejo do Papa".
De fato, "devemos ser gratos ao Papa Francisco por ter identificado um dos mais importantes dramas sociais do nosso tempo e por ter depositado confiança em nossas instituições católicas pedindo-nos que organizássemos este grupo de trabalho", expressa o Arcebispo Sorondo.
Do Brasil, participa a Presidente da Federação de Associações Médicas Católicas Latino-americanas (FAMCLAM), Dra. Maria Inez Linhares de Carvalho.
Na segunda-feira, dia 4, haverá uma coletiva na Sala de Imprensa da Santa Sé para apresentar os resultados do encontro.
(BF/RL)

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Encontro Diocesano da Pastoral Fé e Política.


Após vários encontros, ideias e propostas foi organizada a Pastoral Fé e Politica na Diocese de Guarulhos. 
Trata-se de um retorno de uma Pastoral que muito contribuiu na cidade para se conseguir conquistas importantes para uma melhor qualidade de vida para todos.
Foi com este grupo que se iniciou esta nova configuração, uma reunião importante onde os participantes puderam contar como atuavam, suas lutas, vitórias, decepções e esperanças. Ao final a alegria e o entusiasmo contagiou a todos. 
Apresentado a Dom Joaquim o desejo de retomar as atividades da Pastoral Fé e Política em uma reunião das Pastorais Sociais, com o coração aberto nos acolheu e pediu para que fosse uma pastoral ativa e propositiva, que acompanhe os trabalhos do legislativo e executivo contribuindo para uma Politica para o bem comum. 
A coordenação diocesana de Pastoral (Pe. Francisco Veloso) indicou padres assessores para as foranias pastorais (Pe. Toninho, Pe. Chico, Pe. Frizzo e Pe. Tarcisio). e as Pastorais Sociais em sua assembleia marcou o primeiro encontro para a Formação da Pastoral Fé e Politica - Guarulhos. 

 Neste encontro onde compareceram um grande numero de pessoas, os padres assessores para a Fé e Politica, as coordenações das pastorais sociais e o Coordenador Diocesano de Pastoral, foi dado inicio os trabalhos das Pastoral, onde ficou definido como atividade das foranias a discussão sobre o Curso de Fé e Politica, a criação de equipes paróquias e a escolha de leigos para coordenadores de forania e diocesana. 
Com este trabalho em conjunto em nossa Diocese, esperamos a participação de todos os interessados. Com a benção de Dom Joaquim possamos cada um assumir a missão construir um mundo mais justo e fraterno. 
Compareça amanhã as 09:30h na Capela Elizabeth Bruyère, Rua Maria de Fátima Kida, 24-C – Vila Fátima. Venha fazer parte desta construção e obter mais detalhes sobre esta "nova" pastoral de nossa Diocese. 

domingo, 9 de junho de 2013

Pastoral Fé e Política retoma atividades na Diocese de Guarulhos

A Pastoral Fé e Política retomou neste sábado, dia 08 de junho de 2013, as atividades em nossa Diocese, uma Pastoral que foi muito ativa com apoio e lutas juntamente com os movimentos sociais que contribuíram para a melhoria da cidade para que tivesse um transporte, moradia, água ... minimamente digna para as pessoas.
Retoma com novos desafios, nova composição, mas que vai Sr uma Pastoral de acompanhamento do legislativo e também propositiva trabalhando em conjunto com as pastorais sociais.
Padre Frizzo indicou a identidade e missão da Pastoral:
1– Inserir a Igreja de Maneira afirmativa na sociedade. Ela tem uma função Social.
2 – Unir de maneira nova Fé e Vida. A função da Igreja é ser povo de Deus. Quando se afasta o Espírito Santo a trás de volta.
3 – Preparar os Cristãos para o processo eleitoral, tanto no legislativo como nos diversos Conselhos de direito.
4 – Motivar o protagonismo dos leigos. Estes são corresponsáveis pela Missão da Igreja.
5 - Humanizar a sociedade.
6 – Ter em suas ações a opção preferencial pelos pobres,. Pensar a partir deles, ser semelhante ao bom pastor.
7 – Ter e buscar a espiritualidade de Jesus Cristo para suportar os desafios, “o Filho do homem não tem onde repousar a cabeça – Mt 8. 18-20.  O agente pastoral busca constantemente a melhora e vida digna para o próximo.
8 -Estudar e agir a partir da fé católica, dos documentos, das orientações de nossa Igreja. Mas a participação na Pastoral não se limita apenas a católicos, mas a todos que compartilham da missão.
9 –Buscar constantemente que todos tenham vida, estudando e compreendendo Medellin, Puebla e Aparecida.
10- Ter o Evangelho como fonte primeira. Os trabalhos e missão devem ser orientados e guiados por ele e não por ideias e princípios humanos.

São Muitos os desafios inclusive de estruturação da Pastoral na Diocese. Para discutir estes pontos.  O padre Francisco Veloso apontou algumas propostas e perguntas que a pastoral vai buscar resolver.
a)      Escola de Fé e Política como ponto de partida.
b)      Participação e atuação no acompanhamento da Câmara Municipal
c)       Participação nos Conselhos de Direito
d)      Articulação nas Foranias
e)      Fazer o programa e planejamento de forma a concretizar a Pastoral.

A Pastoral Fé e Política na Diocese de Guarulhos foi organizada por foranias tendo em cada uma delas um padre assessor: forania Imaculada conceição – Padre Chico , forania Aparecida – padre Tarcisio , forania N.S. Bonsucesso – padre Frizzo, forania N.S. Fátima Padre Toninho . O Padre Toninho também será o Assessor Diocesano da Pastoral.
Ficou definido as reuniões por Forania, onde discutiram os assuntos acima e escolherão os coordenadores da forania .

Forania Imacula conceição        Dia 06 de Julho as 09:00 na Paróquia São Geraldo.
Forania Aparecida                       Dia 20 de Julho as 09:30 na Paróquia N.S. Fátima.
Forania N.S. Bonsucesso            Dia 20 de Julho as 09:30 na Paróquia Santa Cruz – pres.Dutra
Forania N.S. Fátima                    1º ou 2º sábado de julho – a confirmar.


Se você quer fazer parte desta Pastoral procure o seu Pároco, se apresente, e dia ao Pai; “Eis me aqui, Envia-me”(Is 6-8)

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Pastoral Fé e Política - Diocese de Guarulhos

Retomando a caminhada da Pastoral Fé e Política realizaremos no próximo dia 8 de junho, às 9h30m, nas dependências do Centro Comunitário Elizabeth Bruyère, localizado na Rua Maria de Fátima Kida, 24-C, Vila Fátima,  nossa primeira conversa sobre os encaminhamentos da Pastoral.
Estamos convidando leigos e leigas católicos que disputaram, nas últimas eleições, cargos eletivos (vereança, conselheiros de direito:criança, idoso, juventude e saúde) e todas e todos que quiserem participar deste projeto contribuindo para uma sociedade mais justa e solidária.

 Sabemos que a experiência do conflito social muitas vezes assola a vida dos que atuam na construção de um mundo em favor da vida. Não são poucas as ocasiões em que direitos fundamentais são subtraídos. Por isso, cremos que Deus, mais uma vez, nos iluminará nessas iniciativas de somar forças na busca incansável à mensagem do Mestre Jesus.

CONSELHO MUNICIPAL DE POLÍTICAS SOBRE DROGAS - SEMANA MUNICIPAL DE POLÍTICAS SOBRE A DROGAS

Data: 14/06/2013     –      Horário: 9h00
Palestra: EXPLANAÇÃO DAS AÇÕES DA SAÚDE NO MUNICÍPIO
Palestrante: CARLOS DERMAN  - Vice Prefeito e Secretário de Saúde:
Endereço: Rua Íris, 300 – Jd. Tranquilidade    -  Anfiteatro da Saúde
Atividade: MISSA DA SOBRIEDADE
Data: 23/06/2013  -    Horário: 15h00
Local: TEATRO ADAMASTOR – Salão de Artes
Endereço:  Av. Monteiro Lobato, 734– Macedo, Guarulhos
Data: 23/06/2013Horário: 17h00
Atividades: CHÁ DA VIDA (PASTORAL DA SOBRIEDADE)
OBS: com a presença do músico instrumentista: G.C.M.  CLEBER SILVA
Local: Teatro Adamastor Centro – auditório 6
Endereço: Av. Monteiro Lobato, 734 – Macedo, Guarulhos.

Data: 25/06/2013   –    Horário: 09h00
PALESTRA: ADEUS AO ÍDOLO
Palestrante: G.C.M. DAVI TAVARES
Local: Teatro Adamastor centro –  Auditório 08
Endereço: Av. Monteiro Lobato, 734 – Macedo, Guarulhos
Data: 25/06/2013 Horário: 10h00
PALESTRA: PREVENÇÃO DE DROGAS E PROTAGONISMO JUVENIL
Palestrante: G.C.M. CRUZ ( PROJETO GUARD).
Local: Teatro Adamastor centro – Auditório 08
Endereço: Av. Monteiro Lobato, 734 – Macedo, Guarulhos.
Encerramento da atividade: APRESENTAÇÃO DE DANÇA – ESCOLA CERQUEIRA CESAR (Adolescentes e Jovens do 3º ano, ensino médio);
Data: 26/06/2013 SOLENIDADE DA SEMANA MUNICIPAL DE POLÍTICAS SOBRE  DROGAS  -
 Horário: 09h00  - Formação da mesa de autoridades e participantes
                       Apresentação do Hino Nacional e Hino a Guarulhos -  (Banda da Guarda)
Local: Teatro Adamastor – Centro – auditório 08
Endereço: Av. Monteiro Lobato, 734 – Macedo, Guarulhos.
Data: 26/06/2013Horário: 10h30
PALESTRA: O USO DO CRACK  E  ATUALIDADE
Palestrante: SOLANGE BENÁ (Psicóloga - CAPS-GUARULHOS)
Local: Teatro Adamastor centro – Sala 08
Endereço: Av. Monteiro Lobato, 734 – Macedo, Guarulhos.
Encerramento
PALESTRA:  ALCOOL  e  DROGAS
Palestrante: NATÁLIA GOMES RAGGHIANTI
Psicóloga do Centro de Informações sobre Saúde e Álcool
(CISA) (GREA-IPq –HC- FMUSP)
Local: Teatro Adamastor -Centro – AUDITÓRIO 08
Av. Monteiro Lobato,734 - Macedo
 APRESENTAÇÃO DE PEÇA DE TEATRO – SECRETARIA DE CULTURA
ENCERRAMENTO DA SEMANA DE POLÍTICAS SOBRE DROGAS - COMAD
Data: 27/06/2013 -   Horário: 14 :00
Palestra: COMUNIDADE TERAPÊUTICA – INSTITUTO RENOVAR
Palestrante: WANDERSON SALÚ, Psicólogo
Local: Teatro Adamastor - centro – auditório 08
Endereço: Av. Monteiro Lobato 734 - Macedo
Data: 27/06/2013  - Horário: 15:00
Palestra: PREVENÇÃO E FAMÍLIA - AMOR EXIGENTE
Palestrante: SÔNIA MARIA CORTEZ
Local: Teatro Adamastor - centro – auditório 08
Endereço: Av. Monteiro Lobato, 734 – Macedo, Guarulhos.
COMUNIDADE CASA ESPERANÇA E VIDA – C.SALVI
Palestrante: Wagner dos Santos Silva
Motivação
GAUF-RENASCER                                                                                                                                                                                                             (grupo de apoio a Usuários e Familiares)
Palestrante :
VOLUNTÁRIO DO BEM   (movimento)
Palestrante  Márcia  Regina de Brito Sanchez
Testemunho

APRESENTAÇÃO FINAL

terça-feira, 28 de maio de 2013

Principado - Hip Hop engajado nas Pastorais Sociais

Integrantes da Equipe Diocesana da Campanha da Fraternidade, agentes que lutam para reestruturação da Pastoral Afro Brasileira, e recentemente, integrantes da Pastoral Carcerária de nossa Diocese guarulhense, Isabelle (Isa Dee) e Orlando (Orlando Jay) formam o grupo Principado, onde evangelizam com o Hip Hop, usando seu elemento musical: o Rap.

Paroquianos da Santo Antônio da Vila Augusta, fundaram o Principado em 2009, mas seu trabalho foi recentemente finalizado em março desse ano, intitulado "Anjo de Deus". Nutrido de canções próprias e produzido de forma independente pela duo, somam metáforas e versículos bíblicos ao dialeto das ruas, e mesclam isso a batida seca e inconfundível do Rap para evangelização. Com esse método exclusivo de evangelizar em Guarulhos, o Principado vem aos poucos ganhando espaço dentro da Igreja Católica, e até além dela, com uma faixa ecumênica gravada com MC Poucky, rapper evangélico.

No inicio, as apresentações eram em abertura de encontros, como Kizombas, eventos isolados na periferia de Guarulhos, e apresentações em escolas estaduais para um público seleto. Hoje, já participam de eventos de nível diocesano e estadual, além de ganharem dois prêmios em 2012 com seu projeto educacional, o Rimas Almejando Paz: 2º Festival Hip Hop Ensina e o conceituado Reviva Rap, vencendo a 2º Edição.

Levaram a Palavra de Deus e o nome de nossa Diocese para outras localidades. Os eventos de maior destaque foram: Assembléia Estadual da Pastoral Carcerária em Caçapava, abertura da tradicional Festa de São Jorge Padroeiro na Paróquia São Jorge (Diocese de Santo Amaro), quermesse da Santo Antonio da Vila Augusta da qual fazem parte e em Itaici, se apresentaram no Encontro de Avaliação da Campanha da Fraternidade 2013.
Principado não cobra cachês em seus eventos. O grupo se preocupa somente em evangelizar com seu Rap intelectualmente letrado e catequético, no que intitulam "Teologia do Gueto". Os contatos e as músicas podem ser baixadas gratuitamente em MP3 no site oficial do grupo: www.grupoprincipado.com, ou em sua Fan Page: facebook.com/Principado.Rap.Cristao.

domingo, 19 de maio de 2013

Avaliação Campanha da Fraternidade 2013



Neste final de semana 17,18 e 19 de maio realizamos a avaliação da Campanha da Fraternidade 2013, com o tema Juventude e Fraternidade, lema EIS-ME AQUI, ENVIA-ME. 
Muitos frutos apresentados, dificuldades encontradas, mas muitos outras ações precisam ainda acontecer.
Temos que continuar na valorização da juventude, valorizando seu protagonismo, engajando-nos em suas lutas e conquistas.
Para começar discuta com seus grupos, veja com os jovens do setor juventude o que pode fazer para que o ESTATUTO DA JUVENTUDE seja aprovado no Congresso Nacional (foi aprovado na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, porém com alterações provocando o retorno a Câmara). Outro assunto para nos empenharmos com os jovens é o tema da REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL, fazer uma discussão séria sobre as causas, as condições de trabalho, da educação, do emprego, pensar como cristãos o que estamos fazendo para que todos possam ter a dignidade de filhos de Deus. O setor juventude esta promovendo vários atos neste sentido, vamos juntos.
A CNBB já se posicionou contra a redução da maioridade penal.

Segue a integra do posicionamento para começarmos a discussão em nossos grupos.

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil divulgou uma nota sobre a redução da maioridade penal, na quinta-feira, 16 de maio, durante coletiva de imprensa, que apresentou o balanço da reunião do Conselho Episcopal Pastoral (CONESP). A CNBB “reafirma que a redução da maioridade não é a solução para o fim da violência”. Assim, a “Igreja no Brasil continua acreditando na capacidade de regeneração do adolescente quando favorecido em seus direitos básicos e pelas oportunidades de formação integral nos valores que dignificam o ser humano”.
“Bem-aventurados os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus” (Mt 5,9)
Nota da CNBB sobre a redução da maioridade penal
O debate sobre a redução da maioridade penal, colocado em evidência mais uma vez pela comoção provocada por crimes bárbaros cometidos por adolescentes, conclama-nos a uma profunda reflexão sobre nossa responsabilidade no combate à violência, na promoção da cultura da vida e da paz e no cuidado e proteção das novas gerações de nosso país.
A delinquência juvenil é, antes de tudo, um aviso de que o Estado, a Sociedade e a Família não têm cumprido adequadamente seu dever de assegurar, com absoluta prioridade, os direitos da criança e do adolescente, conforme estabelece o artigo 227 da Constituição Federal. Criminalizar o adolescente com penalidades no âmbito carcerário seria maquiar a verdadeira causa do problema, desviando a atenção com respostas simplórias, inconsequentes e desastrosas para a sociedade.
A campanha sistemática de vários meios de comunicação a favor da redução da maioridade penal violenta a imagem dos adolescentes esquecendo-se de que eles são também vítimas da realidade injusta em que vivem. Eles não são os principais responsáveis pelo aumento da violência que nos assusta a todos, especialmente pelos crimes de homicídio. De acordo com a ONG Conectas Direitos Humanos, a maioria dos adolescentes internados na Fundação Casa, em São Paulo, foi detida por roubo (44,1%) e tráfico de drogas (41,8%). Já o crime de latrocínio atinge 0,9% e o de homicídio, 0,6%. É, portanto, imoral querer induzir a sociedade a olhar para o adolescente como se fosse o principal responsável pela onda de violência no país.
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), ao contrário do que se propaga injustamente, é exigente com o adolescente em conflito com a lei e não compactua com a impunidade. Ele reconhece a responsabilização do adolescente autor de ato infracional, mas acredita na sua recuperação, por isso propõe a aplicação das medidas socioeducativas que valorizam a pessoa e lhe favoreçam condições de autossuperação para retornar a sua vida normal na sociedade. À sociedade cabe exigir do Estado não só a efetiva implementação das medidas socioeducativas, mas também o investimento para uma educação de qualidade, além de políticas públicas que eliminem as desigualdades sociais. Junta-se a isto a necessidade de se combater corajosamente a praga das drogas e da complexa estrutura que a sustenta, causadora de inúmeras situações que levam os adolescentes à violência.
Adotada em 42 países de 54 pesquisados pela UNICEF, a maioridade penal aos 18 anos “decorre das recomendações internacionais que sugerem a existência de um sistema de justiça especializado para julgar, processar e responsabilizar autores de delitos abaixo dos 18 anos” (UNICEF). Reduzi-la seria “ignorar o contexto da cláusula pétrea constitucional – Constituição Federal, art. 228 –, além de confrontar a Convenção dos Direitos da Criança e do Adolescente, as regras Mínimas de Beijing, as Diretrizes para Prevenção da Delinquência Juvenil, as Regras Mínimas para Proteção dos Menores Privados de Liberdade (Regras de Riad), o Pacto de San José da Costa Rica e o Estatuto da Criança e do Adolescente” (cf. Declaração da CNBB contra a redução da maioridade penal – 24.04.2009).
O Conselho Episcopal Pastoral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), reunido em Brasília, nos dias 14 a 16 de maio, reafirma que a redução da maioridade não é a solução para o fim da violência. Ela é a negação da Doutrina da Proteção Integral que fundamenta o tratamento jurídico dispensado às crianças e adolescentes pelo Direito Brasileiro. A Igreja no Brasil continua acreditando na capacidade de regeneração do adolescente quando favorecido em seus direitos básicos e pelas oportunidades de formação integral nos valores que dignificam o ser humano.
Não nos cansemos de combater a violência que é contrária ao Reino de Deus; ela “nunca está a serviço da humanidade, mas a desumaniza”, como nos recordava o papa Bento XVI (Angelus, 11 de março de 2012). Deus nos conceda a todos um coração materno que pulse com misericórdia e responsabilidade pela pessoa violentada em sua adolescência. Nossa Senhora Aparecida proteja nossos adolescentes e nos auxilie na defesa da família.
Brasília, 16 de maio de 2013


Dom José Belisário da Silva
Arcebispo de São Luís do Maranhão
Presidente da CNBB em exercício

Dom Sergio Arthur Braschi
Bispo de Ponta Grossa
Vice-Presidente da CNBB em exercício

Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário Geral da CNBB



sexta-feira, 17 de maio de 2013

Assembleia das Pastorais Sociais

 Em 27 de abril de 2013 realizamos a Assembleia  das Pastorais Sociais da Diocese de Guarulhos em preparação da Assembleia Diocesana que acontecerá em setembro. Foi um momento muito importante e bonito, onde todas as pastorais sociais estavam reunidas. Várias propostas surgiram, podemos avaliar a caminhada e renovar as energias.
Retomamos as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora 2011-2015 e deixo uma citação do documento  o item 68 ...  o discípulo missionário não se cala diante da vida impedida de nascer seja por decisão individual, seja pela legalização e despenalização do aborto. Não se cala igualmente diante da vida ameaçada sem alimentação, casa, terra, trabalho, educação, saúde, lazer, liberdade, esperança e fé Torna-se, deste modo, alguém que sonha e se compromete com o mundo onde seja, efetivamente, reconhecido o direito a nascer, crescer, constituir família, seguir a vocação, crer e manifestar sua fé num mundo o perdão seja a regra; a reconciliação, meta de todos; a tolerância e respeito, condição de felicidade; a gratuidade, vitória sobre a ambição.  Penso ser este o sentimento que permeou a assembleia das pastorais sociais. 

Segue o resumo dos trabalhos realizados nos oito grupos. 
Vamos comentando neste espaço, conversando nas paróquias, nos grupos e motivando cada vez mais agentes a se integrarem as patorais. 

Assembleia das Pastorais Sociais – 27 de abril de 2013
Consolidação dos trabalhos (8)

1 – Onde e como estamos
Estamos em uma cidade com alta densidade demográfica, contrastes sociais: favelas, presídios, condomínios, hotéis, aeroporto, moradores em situação de rua, violência doméstica, criminalidade, alto índice de dependência química entre os jovens, tráfico de drogas. Cidade ainda em expansão com várias pessoas do entorno vindo morar na cidade. Uma cidade com varias rodovias e fácil acesso, gerando empregos e violência. Vivemos uma realidade difícil e complexa, uma sociedade onde os valores cristãos muitas vezes são relegados a um segundo plano. A educação escolar está fraca.
Na Igreja ainda há divisões pastorais, falta articulação e um trabalho melhor de pastoral de conjunto. Nas Pastorais Sociais falta mais interação e precisamos de mais agentes de pastoral comprometidos. Precisamos atuar mais na sociedade civil e nos Conselhos representativos. Estamos com dificuldades de despertar nas famílias acompanhadas pela promoção humana se desenvolverem através de cursos, busca de trabalho, cidadania e ascensão social.
Algumas paróquias estão estruturadas com as pastorais sociais: carcerária, idosos, operaria, saúde, criança, sobriedade, outras tem uma ou outra e faltam ações concretas além das internas, ir a campo, perceber as necessidades. Estamos tímidos, lentos, com trabalhos somente nas comunidades, desgastados, esvaziamento das pessoas nas pastorais. Enfrentamos problemas sem dialogo interno sobre os mesmos problemas para cruzar as necessidades que podem resultar em ações conjuntas e mudanças. 

2 – Onde precisamos estar?
Precisamos estar em todas as Paróquias da Diocese, integrando com, as outras Pastorais, sempre em busca dos excluídos, levando a Boa Nova de Jesus; em um grupo que participe das ações sociais e de políticas publicas presente nos conselhos gestores, conselhos de direito, fóruns sociais, conferencias, orçamento participativo, apoiar os que querem fazer o bem; participar melhor das ações públicas; retomar e participar do Conselho Diocesano de pastoral e do Conselho de Leigos (criar); ajudar a construir uma nova cultura de ver as coisas boas, valorizar os avanços e cobrar e mudar os atos e ações erradas; nas UBS, nos Conselhos, para poder cobrar ao poder público um melhor atendimento aos usuários. Se nossos agentes fossem mais comprometidos, nós conseguiríamos atingir um número maior de acompanhados; precisamos de mais espiritualidade dos agentes de pastorais para poder enfrentar esses desafios; precisamos estar em Espírito de doação, participativo e combativo legalmente; em lugares que sejam necessários para realização dos nossos trabalhos, com grandes desafios, mas com muita boa vontade, precisamos estar em todas as paróquias que ainda não existem alguns desses trabalhos das pastorais sociais (objetivos).

3 – Onde queremos chegar? Propostas.
Queremos chegar a uma conscientização de todos, para um trabalho em conjunto com todas as Pastorais, Propostas – Investir em conquistar e formar novas lideranças (Ex. Formação como a dinâmica Cristã, como a Pastoral da Criança e Idosa))
Divulgar melhor os trabalhos das pastorais sociais e da Igreja, isto ajuda a perceber a ação misericordiosa de Deus através da Igreja; Participar melhor dos Conselhos representativos da Cidade, inclusive preparando pessoas para estes conselhos; Participar nas ações públicas; Retomar o Conselho Diocesano de Pastoral; Organizar o Conselho de Leigos; Nas reuniões da coordenação das Pastorais Sociais trabalhar assuntos dos Conselhos e propor encaminhamentos dos assuntos;  atingir a todos e a todas, principalmente os jovens para desde já despertá-los para os problemas sociais, pois serão os sucessores dos que lutam hoje. Formar nas paróquias a pastoral fé e política e de acordo com o doc. 91 CNBB, formar pessoas para que possam cumprir seu papel social, interferir em todos os assuntos públicos. Propomos a Escola de Fé e Cidadania, com formação em diversos temas (orçamento, políticas públicas, etc), ou seja, instrumentalizar nossos agentes e a comunidade em geral com educação política, a mudança social requer pessoas informadas (conhecimento, ao poder do conhecimento); reestruturar a organização das pastorais sociais nas paróquias com reuniões mensais (metodologia já utilizada pela Pastoral da Criança), processo de escolha dos coordenados, verbas;
 Propor que as datas dos Conselhos participativos da cidade, fóruns e plenárias participativas sejam divulgadas na folha diocesana e paroquiais (proposta dada no plenário);
Criação de uma equipe de leigos e um vicariato liberado para cuidar deste campo social. (proposta dada no plenário).