quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Ola, amigos e amigas.
Favor divulgar. Nós de Guarulhos temos que estar envolvidos. Causa nobre vinda da CF 2017


Shalom
Frizzo


quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Mensagem da CNBB - eleições 2016

“Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca”
(Amós 5,24)
Diante das eleições municipais que ocorrerão no dia 2 de outubro deste ano, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB dirige ao povo brasileiro uma mensagem de esperança, ânimo e coragem. Para todos, especialmente para os cristãos, as eleições municipais são oportunidade de darmos a razão de nossa esperança (cf. 1Pd 3,15), sobretudo, nesse tempo de profunda crise pela qual passa o Brasil.
.Sonhamos com um país próspero, democrático, sem corrupção, socialmente igualitário, economicamente justo, sem violência nem discriminação, com oportunidades iguais para todos. Só com a participação cidadã de todos os brasileiros e brasileiras é possível a realização deste sonho. Esta participação democrática começa no município onde cada um mora e constrói sua rede de relações. Se queremos transformar o Brasil, comecemos por transformar os municípios. E as eleições são um dos caminhos para atingirmos a meta.
A política, do ponto de vista ético, “é o conjunto de ações pelas quais os homens buscam uma forma de convivência entre indivíduos, grupos, nações que ofereçam condições para a realização do bem comum”. Já do ponto de vista da organização, a política é o “exercício do poder e a luta por conquistá-lo”, exercendo-o na perspectiva do serviço.
Aos cristãos, de maneira singular, cabe a exigência evangélica de construir o bem comum. Contribui para isso a participação consciente no processo eleitoral, escolhendo e votando nos melhores candidatos. A cidadania, no entanto, não se esgota no direito-dever de votar, mas se dá também no acompanhamento do mandato dos eleitos, associando fé e vida.
O divórcio entre fé e vida compromete a busca do bem comum como já o afirmara São João Paulo II: “Para animar cristãmente a ordem temporal, no sentido que se disse de servir a pessoa e a sociedade, os fiéis leigos não podem absolutamente abdicar da participação na política, ou seja, da múltipla e variada ação econômica, social, legislativa, administrativa e cultural, destinada a promover orgânica e institucionalmente o bem comum”. Além disso, adverte o Concílio Vaticano II que o “divórcio entre a fé que professam e o comportamento cotidiano de muitos devem ser contado ente os mais graves erros de nosso tempo”. É imperioso afirmar, nesse contexto, que a corrupção se dá também no vazio da participação.
As eleições municipais têm uma atração e uma força próprias pela proximidade dos candidatos com os eleitores. Se, por um lado, isso desperta mais interesse e facilita as relações, por outro, pode levar a prática condenáveis como a compra de votos, a divisão de famílias e da comunidade. Na política é fundamental respeitar as diferenças e não fazer delas motivo para inimizades ou animosidades que desemboquem em violência de qualquer ordem.
Para escolher e votar bem é imprescindível conhecer, além dos programas dos partidos, os candidatos e sua proposta de trabalho, sabendo distinguir claramente as funções para as quais se candidatam. Dos prefeitos, no poder executivo, espera-se “conduta ética nas ações públicas, nos contratos assinados, nas relações com os demais agentes políticos e com os poderes econômicos”. Já dos legisladores, os vereadores, requer-se “uma ação correta de fiscalização e legislação que não passe por uma simples presença na bancada de sustentação ou de oposição ao executivo”.
É preciso estar atento aos valores das campanhas. O gasto exorbitante, além de afrontar os mais pobres, contradiz o compromisso com a sobriedade e simplicidade que deveria ser assumido por empresas, aplicada pela primeira vez nessas eleições, devolve ao povo o protagonismo eleitoral, submetido antes ao poder econômico. Além disso, estanca uma das veias mais eficazes de corrupção, como atestam os escândalos noticiados quase cotidianamente pela imprensa. Da mesma forma, é preciso combater, sistematicamente, a vergonhosa prática de “Caixa 2”, tão comum nas campanhas eleitorais.
A compra de votos, ainda presente em muitos municípios, e o uso da máquina administrativa nas campanhas constituem crime eleitoral que atenta contra a honra do eleitor e contra a cidadania. Exortamos os eleitores a fiscalizarem os candidatos e, constatando esse ato de corrupção, denunciem os envolvidos ao Ministério Público e à Justiça Eleitoral, conforme prevê a Lei 9840, uma conquista da mobilização popular há quase duas décadas.
A vida pregressa dos candidatos também não pode ser esquecida. È fundamental considerar o passado do candidato, sua conduta moral e ética e, se já exerce algum cargo político, conhecer sua atuação na apresentação e votação de matérias e leis a favor ou contra o povo. A Lei da Ficha Limpa há de ser neste caso, o instrumento iluminador do eleitor para barrar candidatos de ficha suja.
Após as eleições, é importante a comunidade se organizar para acompanhar os mandatos dos eleitos. Os cristãos leigos e leigas, inspirados na fé que vem do evangelho, devem se preparar para assumir, de acordo com sua vocação, competência e capitação, serviços nos conselhos de participação popular como da Educação, Saúde, Criança e Adolescente, Juventude, Assistência Social etc. Devem, igualmente, acompanhar as reuniões das Câmaras Municipais onde se votam projetos e leis para o município. Estejam atentos à elaboração e implementação de políticas públicas que atendam, especialmente, as populações mais vulneráveis como crianças, jovens, idosos, e os pobres. Neste ano, cobre-se de forma mais intensa a elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico, conforme proposta da Campanha da Fraternidade Ecumênica, que nos convoca a cuidar da casa comum.
Uma boa maneira de conhecer os candidatos e suas propostas é promover debates entre os concorrentes. Em muitos casos cabe, inclusive, propor aos candidatos a assinatura de cartas-compromissos em relação a alguma causa relevante para a comunidade como, por exemplo, a defesa do direito de crianças e adolescentes.
A Igreja não assume nenhuma candidatura, mas ajuda no discernimentos dos melhores candidatos, que tenham compromisso com a vida, com a justiça, com ética, com a transparência, com o fim da corrupção. Por isso, exortamos as comunidades a aprofundarem seu conhecimento sobre a vida política de seu município e no país, fazendo sempre a opção por aqueles que se proponham a governar a partir dos mais pobres, não se rendendo à lógica da economia de mercado.
Confiamos que nossas comunidades saberão se organizar para tornar as eleições municipais ocasião de fortalecimento da democracia que deve ser, cada vez mais, participativa. Nosso horizonte seja sempre a construção do bem comum.
Que Nossa Senhora Aparecida, Mãe e Padroeira dos brasileiros, nos acompanhe e auxilie no exercício de nossa cidadania a favor de nossos municípios, onde começa a democracia, e do Brasil.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Resultado do Encontro no Vaticano sobre o Trafico de Serem humanos

Igreja pede "tolerância zero" frente ao tráfico de seres humanos


2013-11-04 Rádio Vaticana
Cidade do Vaticano (RV) – Tolerância zero: este foi o consenso ao qual chegaram os participantes do encontro internacional sobre o tráfico de seres humanos, realizado no Vaticano no último final de semana.
Os organizadores do congresso apresentaram as conclusões esta manhã, na Sala de Imprensa da Santa Sé. O Chanceler da Pontifícia Academia das Ciências, Dom Marcelo Sánchez Sorondo, reiterou a necessidade de um maior apoio da Igreja na luta contra este crime e uma maior conscientização acerca do problema.
“A criminalidade que conseguiu se impor é um efeito da globalização da indiferença de que fala o Papa Francisco”, afirmou o Chanceler. Dom Sánchez Sorondo declarou que se tratou de um encontro muito frutífero, mas a Pontifícia Academia ainda tem que estudar os modos para pôr em prática todas as sugestões e propostas feitas, inclusive a criação de uma nova de rede de combate ao tráfico.
O médico Dr. José Maria Simón Castelvì citou a Jornada Mundial da Juventude do Rio de Janeiro, ocasião em que ficou evidente os estragos que o uso do crack provoca entre os jovens. Com a droga, estão envolvidos a violência e o crime organizado – contexto que facilita o tráfico de pessoas e de órgãos.
Ele manifestou a preocupação dos médicos pela falta de justiça que esses crimes acarretam, recordando de modo especial que quando se fala de doação de sangue ou de órgãos, se trata de um ato completamente gratuito, que não pode ser comercializado.
Dr. Castelvì falou ainda de uma “mudança de época” de enfrentar o tráfico ao considerar a prostituição como uma forma de escravidão. “Este tráfico deve acabar”, defendeu.
Já o Prof. Juan José Llach afirmou que foram apresentadas mais de 50 propostas durante o congresso e que para a Pontifícia Academia das Ciências começa um período de trabalho intenso para articular e repensar ação da Igreja perante o tráfico de pessoas.
(BF)

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

sexta-feira, 1 de novembro de 2013


Regional Sul 1 promove debate sobre tráfico de pessoas e órgãos humanos

Encontro reuniu agentes de pastoral em Itaici (SP)
O encontro estadual de preparação da Campanha da Fraternidade (CF) 2014 reuniu agentes de pastoral do Regional Sul 1 da CNBB, em Itaici (SP). O evento, realizado entre os dias 25 a 27 de outubro, abordou o tema “Fraternidade e Tráfico Humano” e propiciou a partilha de informações, materiais e de experiência sobre o combate ao tráfico de pessoas.


“Trata-se de crime multifacetado, altamente lucrativo, silencioso, de baixíssimo custo e de poucos riscos aos traficantes. A Igreja do Brasil ao propor o tema da Campanha para 2014 convida ao anúncio e conclama todas as pessoas a se empenharem contra esse tipo de sofrimento que interfere na dignidade humana”, explica o coordenador Regional da CF, padre Antônio Carlos Frizzo.

A reflexão partiu das informações propostas pelo texto-base da Campanha da Fraternidade. Foram apresentados depoimentos de pessoas e de representantes das instituições envolvidas diretamente na causa de pessoas desaparecidas. “Eis a realidade que nos desafia. Somente um trabalho articulado envolvendo igrejas, órgãos públicos e sociedade civil serão capazes de impedir o crescimento e a impunidade desse tipo de crime”, afirma o bispo referencial para a CF no regional, dom Fernando Legal. “A dignidade humana não pode estar disponível aos interesses de máfias organizadas que há anos atuam no Brasil. Não nascemos para ser escravizados, mas para a liberdade de irmãos e irmãs de Jesus”, alertou o bispo.

As 36 dioceses do estado de São Paulo estavam representadas no encontro, que reuniu 175 pessoas. Para a representante da diocese de Santos, Helenice de Queiroz Vizaco, “a abordagem motivadora e estimulante contribuiu para um ambiente de conhecimento contínuo”.

Tráfico de pessoas é tema de encontro internacional no Vaticano


2013-10-29 Rádio Vaticana
Cidade do Vaticano (RV) – Realiza-se neste final de semana, nos dias 2 e 3 de novembro, no Vaticano, um encontro internacional sobre “O tráfico de seres humanos: a escravidão moderna. As pessoas indigentes e a mensagem de Jesus Cristo”.
O evento é organizado pelas Pontifícias Academias das Ciências e das Ciências Sociais, em parceria com a Federação Mundial das Associações Médicas Católicas (FIAMC), atendendo a um pedido do Papa Francisco.
Na nota de apresentação deste encontro, o Chanceler da Pontifícia Academia das Ciências, Dom Marcelo Sánchez Sorondo, afirma que "as ciências naturais podem oferecer novos instrumentos a serem utilizados contra essa nova forma de escravidão, quais um registro digital de comparação do DNA das pessoas desaparecidas.
Ninguém – prossegue – pode negar que "o tráfico de seres humanos constitui um terrível delito contra a dignidade humana e uma grave violação dos direitos humanos fundamentais" e que, neste novo século, serve para a criação de patrimônios criminosos.
O Concílio Vaticano II já afirmava que "a escravidão, a prostituição, o mercado de mulheres e de jovens, ou ainda as ignominiosas condições de trabalho, com as quais os trabalhadores são tratados como simples instrumentos de ganho, e não como pessoas livres e responsáveis" são "vergonhosas", "prejudicam a civilização humana, desonram aqueles que assim se comportam" e "ofendem grandemente a honra do Criador".
Por causa do escândalo humano e moral que comportam e dos interesses em questão, que levam ao pessimismo e à resignação, muitas instituições deram as costas para essa tragédia.
Portanto – prossegue Dom Sorondo –, "é importante para a Pontifícia Academia das Ciências, a Pontifícia Academia das Ciências Sociais e a Federação Mundial das Associações Médicas Católicas, seguir diretamente, ao pé da letra, o desejo do Papa".
De fato, "devemos ser gratos ao Papa Francisco por ter identificado um dos mais importantes dramas sociais do nosso tempo e por ter depositado confiança em nossas instituições católicas pedindo-nos que organizássemos este grupo de trabalho", expressa o Arcebispo Sorondo.
Do Brasil, participa a Presidente da Federação de Associações Médicas Católicas Latino-americanas (FAMCLAM), Dra. Maria Inez Linhares de Carvalho.
Na segunda-feira, dia 4, haverá uma coletiva na Sala de Imprensa da Santa Sé para apresentar os resultados do encontro.
(BF/RL)

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Encontro Diocesano da Pastoral Fé e Política.


Após vários encontros, ideias e propostas foi organizada a Pastoral Fé e Politica na Diocese de Guarulhos. 
Trata-se de um retorno de uma Pastoral que muito contribuiu na cidade para se conseguir conquistas importantes para uma melhor qualidade de vida para todos.
Foi com este grupo que se iniciou esta nova configuração, uma reunião importante onde os participantes puderam contar como atuavam, suas lutas, vitórias, decepções e esperanças. Ao final a alegria e o entusiasmo contagiou a todos. 
Apresentado a Dom Joaquim o desejo de retomar as atividades da Pastoral Fé e Política em uma reunião das Pastorais Sociais, com o coração aberto nos acolheu e pediu para que fosse uma pastoral ativa e propositiva, que acompanhe os trabalhos do legislativo e executivo contribuindo para uma Politica para o bem comum. 
A coordenação diocesana de Pastoral (Pe. Francisco Veloso) indicou padres assessores para as foranias pastorais (Pe. Toninho, Pe. Chico, Pe. Frizzo e Pe. Tarcisio). e as Pastorais Sociais em sua assembleia marcou o primeiro encontro para a Formação da Pastoral Fé e Politica - Guarulhos. 

 Neste encontro onde compareceram um grande numero de pessoas, os padres assessores para a Fé e Politica, as coordenações das pastorais sociais e o Coordenador Diocesano de Pastoral, foi dado inicio os trabalhos das Pastoral, onde ficou definido como atividade das foranias a discussão sobre o Curso de Fé e Politica, a criação de equipes paróquias e a escolha de leigos para coordenadores de forania e diocesana. 
Com este trabalho em conjunto em nossa Diocese, esperamos a participação de todos os interessados. Com a benção de Dom Joaquim possamos cada um assumir a missão construir um mundo mais justo e fraterno. 
Compareça amanhã as 09:30h na Capela Elizabeth Bruyère, Rua Maria de Fátima Kida, 24-C – Vila Fátima. Venha fazer parte desta construção e obter mais detalhes sobre esta "nova" pastoral de nossa Diocese.